Como está a fazer com nós dois.
Fale, grite, diga o que precisa ser dito. Só não me deixe no escuro, teu silencio ainda há de matar cada parte de mim. Poderei retribuir teu amor e compreender teu ódio, mas com teu silencio eu não sei lidar. Sem tuas respostas meu amor, como eu poderei argumentar?
Fale, grite, diga o que precisa ser dito. Só não me deixe no escuro, teu silencio ainda há de matar cada parte de mim. Poderei retribuir teu amor e compreender teu ódio, mas com teu silencio eu não sei lidar. Sem tuas respostas meu amor, como eu poderei argumentar?
Este medo não me desce pela garganta e arranca-me lagrimas,
malditas, cansei-me delas. Digas sempre que algo lhe aflige, não me nega tuas
palavras, boas ou más, preciso delas.
O escuro em que me abandonas desperta todos os monstros que
vivem em meu peito, e como criança eu tenho medo deles. Se o amor lhe faltar,
digas que cansado está, não hei de prender-te. Mas se me escondes e me deixa no
escuro, com meus monstros farei amizade, uma vez sem medo o mundo será meu.
E então sem entender-te partirei, sem saber que me queria
por perto irei para longe, teu silencio me destruíra por algum tempo e me trará
respostas erradas. É irônico que sem nada dizer o silencio afaste as pessoas.
Como está a fazer com nós dois.
Tayná Bravin
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